O que fazer em Londrina

Londrina é a segunda maior cidade do estado do Paraná e a quarta da região sul (ficando atrás apenas de Curitiba, Porto Alegre e Joinville). E uma das razões que fez Londrina ficar mais conhecida rendeu um apelido que é usado até hoje: a ‘Capital do Café‘.

Londrina está cheia de opções de passeios que envolvem natureza e belas paisagens, mas não é só isso. A cidade também oferece boas opções históricas e culturais.

O que fazer em Londrina

Jardim Botânico

A natureza nos arredores de Londrina é um espetáculo por si só. E o Jardim Botânico da cidade é, com certeza, um dos pontos turísticos ao ar livre mais bonitos de Londrina. Mas além disso, o Jardim Botânico de Londrina é também um local que incentiva a ciência e a preservação. Lá funciona uma das mais importantes unidades de pesquisa e conservação de espécies nativas e exóticas não só do Paraná, mas até mesmo do Brasil.

Lago Igapó
O Lago Igapó é certamente o maior símbolo turístico de Londrina. O Lago Igapó é um lago artificial formado pelo represamento das águas do Ribeirão Cambezinho. Na verdade, não é apenas ‘um lago’, e sim, um complexo de lagos que hoje é um espaço de lazer para os moradores, com pista de caminhada, ciclovia e aterro. O complexo corta vários pontos da cidade e é um dos mais famosos cartões-postais de Londrina. Os moradores da cidade frequentam muito o Lago Igapó em qualquer horário do dia para a prática de esportes e piqueniques.

Museu Histórico de Londrina
Se você é da turma que adora visitar museus, Londrina também tem pontos turísticos dentro dessa pegada cultural. Muito bem localizado na região central da cidade, o Museu Padre Carlos Weiss foi construído na antiga Estação Ferroviária de Londrina e tem como objetivo resgatar, preservar e divulgar o patrimônio cultural da cidade.

Nos anos 80, a Estação Ferroviária de Londrina foi desativada e os trilhos retirados da área central. Foi então que o Museu Histórico de Londrina, que funcionava no porão de um colégio, mudou de endereço. O padre Carlos Weiss (que dá nome ao museu) foi seu fundador e primeiro diretor. Ele é considerado o maior e mais importante acervo do turismo histórico-cultural londrinense. E tem uma arquitetura que eu particularmente acho linda.

Catedral Metropolitana de Londrina

A primeira versão da Catedral de Londrina foi inaugurada em 1934. Por que ‘primeira versão’? Bem, a atual já é a terceira versão! A primeira era de madeira e bem mais simples! Só que três anos depois de construída, a igreja de madeira já não comportava mais o número de católicos, que estava em franco crescimento, acompanhando o da cidade. Uma comissão, então, foi formada para construir um novo templo. A segunda Igreja Matriz, que seria erguida no lugar da primeira, teve a as obras oficialmente iniciadas em 13 de fevereiro de 1938. Porém, a obra foi interrompida algumas vezes por falta de dinheiro. Somente em 1943 foi inaugurada a ‘segunda versão’ da Catedral de Londrina, de alvenaria. Mais tarde essa igreja foi parcialmente demolida, para dar lugar à nova (e atual) Catedral Metropolitana de Londrina, construída em 1970.

Planetário de Londrina
Ele é um projeto de extensão da Universidade Estadual de Londrina, voltado tanto para fins educativos como culturais. Nas férias escolares, rola por lá uma programação especial, com filmes infantis sobre astronomia. Então dá pra levar a criançada toda pra se divertir e aprender sobre os astros desde cedo, e nunca cair nessa história de Terra plana… Sua atração mais procurada é o projetor de estrelas, equipamento que simula o céu no teto da construção, em forma de cúpula. Não tem adulto, criança ou idoso que não ache fantástico! As visitas para escolas e grupos são agendadas pelo telefone. Os valores dos ingressos variam. Você pode se informar a respeito desses valores no site do Planetário de Londrina.

Zerão
A Área de Lazer Luigi Borghesi é conhecida como Zerão porque tem o formato de um grande zero. Lá você encontra uma pista para caminhada de 1.050 metros, que contorna toda a área (daí o apelido?). O local é entrecortado por um pequeno riacho, o Córrego do Leme. Neste espaço são realizadas várias manifestações artísticas, culturais e esportivas em Londrina. Uma das coisas mais legais é o Projeto Brisa, uma ideia maravilhosa cujo objetivo é promover a cultura entre pessoas em situação em rua. O projeto incentiva Saraus Artísticos para que todos possam expressar seus sentimentos, seus desejos e sua visão de mundo por meio da música, da dança, do teatro, da literatura e de outras artes.



Além disso, é ali que acontecem as apresentações do Festival de Música de Londrina (que além de apresentações de música popular e erudita, tendo até orquestra sinfônica, realiza oficinas de música para a população) e campeonatos de ginástica aeróbica. Recentemente, foram anexados à área um anfiteatro com capacidade para 15.000 pessoas e um estacionamento com cerca de 220 vagas, além de outros itens que melhoraram muito a infraestrutura do local.

Parque Arthur Thomas
O Parque Municipal Arthur Thomas conta com trilhas onde você pode ver diversos animais, lago e mirante, além de lanchonete e áreas recreativa e de descanso. Ele é um dos últimos resquícios de Mata Atlântica original da região norte do Estado. Entre os animais que você pode encontrar no meio das trilhas, há macacos-prego, quatis, cotias, gambás e lagartos, além de eventuais aves da região e algumas migratórias passeando por lá. E como se não bastasse tudo isso, através da trilha ainda pode-se chegar a uma das maiores surpresas do parque que é a belíssima visão da cascata com cerca de 20 metros de queda. É ótimo para piqueniques, desde que você não leve bebidas alcoólicas (proibidas por lá). Ah, e é importante lembrar que não é permitido alimentar os animais.

Mata dos Godoy
Pra quem quer natureza, mas quer um pouquinho mais de aventura, a Mata dos Godoy em Londrina talvez seja uma boa opção. A reserva é uma mata nativa que foi transformada em parque estadual em 1989 e está aberto à visitação desde 1995. Pra quem curte uma trilha em mata fechada, por lá existem três: a Trilha do Projeto Madeira, a Trilha Interpretativa (ou das Perobas e Figueiras) e a Trilha Álvaro Godoy (ou dos Catetos).

É claro que elas são ótimas para conectar com a natureza, mas também são fonte de pesquisa e educação ambiental. Por isso, o centro de visitantes de lá realiza visitas monitoradas através das trilhas onde são dadas explicações sobre as espécies da flora da região.

Salto do Apucaraninha e Reserva indígena
Agora, se você busca aventura mesmo, natureza selvagem, então você precisa visitar um outro ponto turístico de Londrina: o Salto do Apucaraninha. Trata-se uma cachoeira de 116 metros de altura, que fica a cerca de 80 km do centro de Londrina, próximo ao limite do município com o vizinho Tamarana.

A cachoeira está localizada dentro da reserva indígena Apucaraninha, pertencente aos índios Kaingang (ou caingangues). Por essa razão, para visitar tanto a reserva como a cachoeira, é preciso obter autorização da FUNAI. Para se chegar à reserva, é preciso pegar uma estrada de terra. É um passeio rústico mesmo! O local não conta com estrutura alguma (nem mesmo centro de informações ou banheiros). É proibido acampar na reserva.

A reserva indígena abriga cerca de 1,4 mil pessoas, que vivem basicamente da agricultura, de benefícios do governo e da venda de artesanato. Eles cultivam arroz, feijão e milho, além do plantio de hortas, eucalipto e palmito pupunha. Também produzem vários tipos de cestos e artesanatos, além de arco e flecha. Sua comercialização é feita nas próprias casas dos indígenas. Para chegar até lá, é preciso seguir pela Rodovia Celso Garcia (PR445) até Lerroville (distrito de Londrina), onde você encontrará a estrada rural que o levará até a cachoeira. Essa estrada atravessa o rio na parte superior do Salto, onde há um mirante com uma vista perfeita!

Rota do Café
Por fim, mas não menos importante, não poderíamos deixar de citar a famosa Rota do Café, um dos pontos turísticos mais importantes de Londrina. A Rota do Café é uma das principais ações de promoção do café do Paraná no Brasil e no mundo. A ideia é resgatar a tradição e a cultura cafeeira do Estado.

Ela agrega conhecimento da história, especialmente da região norte do Paraná. Os roteiros incluem visitas às fazendas históricas, centros culturais, restaurantes rurais e lugares pitorescos. E é claro que na Rota do Café não poderiam faltar locais para degustar a famosa e apreciada bebida que tão bem representa o Brasil. Um dos lugares mais bem avaliados para isso é o Armazém Café. Um lugar aconchegante e que serve diversas delícias, não só o café, propriamente dito. Você pode apreciar um dos cafés mais famosos da região, produzido pela Fazenda Palmeira.

Além disso, de vez em quando acontecem eventos especiais, como palestras e oficinas com participações de baristas qualificados. Mas não pense que é só isso! Tem muita coisa legal pra conhecer na Rota do Café. Só indo mesmo pra conhecer tanta coisa bacana, especialmente quem é apreciador dessa beleza.





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